quinta-feira, 15 de julho de 2010

Guia do Prazer para Tótós

Lembro-me da primeira vez que fiz sexo oral. Que o dei, que receber já tinha recebido algumas vezes - já sei que sou egoísta, mas leiam o resto primeiro.

Já não era virgem, mas o acto oral parecia-me mais íntimo, mais difícil, mais embaraçoso para a miúda que ainda experimentava a audácia sexual aos poucos.

Até ao dia que não fui capaz de resistir ao apelo (meu e dele) e me pus ao trabalho - que parecendo obrigação ao início, depressa se revelou um prazer. Ouvi alguns sinceros (pareceram-me) "fazes isto tão bem" entre outros comentários que dispensam partilha. Ele não sabia que era a minha primeira performance neste campo, mas parece-me que não teria acreditado se eu lho dissesse.

Segredo: Não nasci ensinada. Mas nasci curiosa. E antes de esperimentar informei-me ao que ia. Soube o que agradava aos homens no geral com as minhas pesquisas, e o que agradava aquele em particular ao ir experimentando esta ou aquela técnica e estando atenta à reacção.

Não é difícil fazer uma pequena pesquisa no google para descobrir truques, coisas novas. E isto nem sequer se aplica só ao broche. Nem sequer se aplica só ao sexo. Aplica-se a tudo: sejam alunos todos os dias, há sempre alguma coisa a aprender - diz ela descendo finalmente do seu pedestal virtual.

Vá, agora não digam a ninguém que eu contei isto!

Ps: O título não pretende chamar tótó a ninguém. Só mesmo fazer a analogia com a colecção de livros sobejamente conhecida!

sábado, 23 de janeiro de 2010

Não saio com colegas de trabalho! Disse ele.

O tanas! (para não dizer pior)

Não saías com colegas de trabalho quando a colega era eu. E que me dissesses que não estavas interessado era uma coisa que eu também já estive no lugar de não gostar de quem gosta de mim.
Mas não me apareças à frente nos próximos dias, sabendo eu que um ano depois desta situação, mudaste de política e agora andas com uma qualquer Isabel dos Recursos Humanos lá do sítio novo onde trabalhas.


Meus amigos, por favor não deixem de ser sinceros com as pessoas. Não as tomem por parvas ou cegas ou surdas. Mais tarde ou mais cedo a verdade vem à tona.
Eu nem gostava assim tanto dele. Mas gostava o suficiente para sofrer uma pancadinha na dignidade quando ele me disse que não. Isto tendo em conta que eu só me cheguei à frente (só pensei na possibilidade sequer) porque ele não me largava e com conversas mais íntimas de dia para dia.

Tendo em conta que depois disto nos tornámos bons amigos - com esta não contava ele! Agora que sei que o "é que eu já tive uma má experiência com uma colega de trabalho..nunca dá certo" era fachada, olhas para mim de cabeça baixa a evitar o assunto, não é?

Não que agora me faça alguma diferença, mas a minha nos homens já de si abalável, vai-se desvanecendo a cada episódio.

(Sim, sim, meu caro, tu és diferente. De certeza que é isso que me vais dizer.)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

I'm in love with an alien. Pode lá ser!?

E só para provar que o post anterior é verdade hoje tive um pensamento pecaminoso em relação a um homem que foge muito do cliché ideal.

O meu colega de trabalho de há 6 meses, que tem um feitiozinho de merda, muitas vezes infantil, feio (há que dizê-lo), conduz um velho Lancia Y10. Deixem-me mencionar também que tem uma namorada adorável e de quem gosta muito.
Mas damo-nos às mil maravilhas. Trabalhamos bem em conjunto e fazemos da tarefa mais penosa um  divertimento.

É tudo numa base de amizade. Mas ainda assim, com tudo os contras que acabei de referir, hoje por meio segundo ocorreu-me como talvez fosse agradável...
Depois abanei a cabeça e passou-me. Mas ali por um segundo, apesar de tudo, sobretudo de ele ser comprometido e eu também ter contas no meu rosário (por assim dizer) não posso negar que quis ou que senti.

Isto só para provar que não é teoria, é verdade que o estereótipo do príncipe perfeito conta pouco.
Mas só vos contei isto a voces. Por isso: Schiiu!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Até podes ser um príncipe dinamarquês

Ser louro, alto, de olhos azuis. Seres meigo, mas firme. Seres mais inteligente que eu, mas humilde. Ter um palácio, dois póneis e um Porshe Carrera. Vestires-te bem. Conversa simpática com a pitada essencial de humor. E tudo e tudo e tudo.

Mas se não faz clique... És de outra, não és para mim.
Porque ninguém procura o homem perfeito. Eu só procuro o homem perfeito para mim.



Como este meu colega de trabalho que é esse tudo e tudo e tudo. Mas a mim não me diz nada.
Não tem o tempero que eu gosto. E nisto da culinária, como na vida, cada qual põe a gosto.

P.S.: Claro que só provando para ter a certeza!!!! 

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Sabes que gostas de alguém...

Quando te agrada especialmente a maneira como essa pessoa pronuncia o teu nome.

Sou só eu que tenho esta impressão?

domingo, 17 de janeiro de 2010

Porque não são só os outros que se aproveitam de mim.

Aproveito-me de ti, claro.


Devias fazer o mesmo quando te convém e não me prejudica.
Quero-te bem. Gosto de ti. Nada faria para te magoar.

Vamos sair quando quiseres e der jeito aos dois. Sem segunda intenção, que para nós não faz sentido de outra maneira. Somos amigos. Nem por meio segundo consigo pensar outra coisa.
Tu também não pensas que eu sei.

Mas a verdade é que naquela noite levei-te para fazer boa figura ao pé dos outros. Levei-te para estar contigo em vez de estar sozinha. Para verem um troféu que eu pudesse negar. Disse que era por ti, mas era por mim. Será que sabes disto?

sábado, 16 de janeiro de 2010

As mulheres também gostam de pornografia

Falo por mim - agora e sempre e só, talvez - gosto mesmo é do erotismo. Com uma história. Com um romance, ainda que em bruto, ainda que instantâneo, ainda que em cru.
Dispenso os pontos de vista arrojados, o inconvencional, mais os cavalos e os anões.

Mas gosto dos fluidos, das línguas.  Do toca-me. Do diz-me palavras que senhoras e cavalheiros não dizem. De ver em ecrã um contexto tão próprio, tão desalinhado com a pose que mantemos todos os dias.

Por isso a ti que te encontras comigo no dia-a-dia, tu que és qualquer pessoa que me passa ao lado, que trabalha comigo, que me serve um café. Tu que olhas e pensas "que doce, que senhora, que inocente, que elegante, que aborrecida, que mulher". Ou nem pensas nada, porque não me dás importância. A ti que não passa pela cabeça, digo que é verdade: também gosto de pornografia, não és só tu.